terça-feira, 31 de março de 2020

Zorro - um conto traduzido para 26 idiomas (9º ano B)

Assista um episódio da série que era baseada no herói mascarado Zorro e estreou em outubro de 1957.


Os filmes eram em preto e branco, sendo colorizados em 1992.
Don Diego de la Vega (Zorro) é um jovem rico que não se conforma com a exploração do povo. Seu pai, Don Alejandro de la Vega, um militar aposentado e fazendeiro, quer que Diego o ajude na fazenda. Mas o filho decide fazer justiça com as próprias mãos: Se torna um justiceiro mascarado, que usa seu chicote e a espada para defender o povo.


Existiu um Zorro de verdade?


Tem quem diga que o Zorro é nada mais que uma ficção, criada pela imaginação do escritor Johnston McCulley. Esse herói viveu no antigo Los Angeles, quando a cidade era apenas um vilarejo da Alta Califórnia e parte do México colonial, ainda sob o domínio da coroa espanhola. O Zorro -a raposa- era um combatente contra o crime que, quando não estava lutando contra a injustiça era simplesmente Don Diego de la Vega, um jovem nobre, filho de um fazendeiro espanhol. Considerado um dos primeiros heróis de ficção da cultura moderna, Zorro aparece pela primeira vez num conto de "A Maldição de Capistrano", publicado em 1919 nas histórias em quadrinhos da All-Story Weekly. O conto foi traduzido para 26 idiomas e lido em todo o mundo.

Mas, existiu o Zorro? Na verdade, o personagem é muito semelhante a alguns vilões verdadeiros da história da Califórnia. Alguns o associam com Joaquin Murieta, cuja vida foi romanceada em um livro de John Rollin Ridge (1854), e no filme A Máscara do Zorro (1998), onde o irmão de Murieta substitui Don Diego de la Vega no papel de Zorro. Outras inspirações possíveis do autor do Zorro seria o próprio Robin Hood, ou os bandidos californianos Tiburcio Vasquez e Salomão Pico, ou o índio Yokuts Stanislaus da Califórnia, que liderou uma revolta contra a Missão de San Jose em 1827. Ou ainda William Lamport, um soldado irlandês que viveu no México, no século XVII. A vida de Lamport foi romanceada por Vicente Riva Palacio. Outra fonte de inspiração pode ter sido o romance de Pimpinela Escarlate (1905), que possui muitas semelhanças com a história de McCulley.

Fonte: http://javiervillanuevaliteratura.blogspot.com/2011/05/existiu-um-zorro-de-verdade.html

Você acredita que o Zorro existiu?  Hoje, encontramos um  personagem como o Zorro na sociedade?
Justifique sua resposta aqui no blog.

Logo abaixo desta postagem tem uma caixa para comentário em que você pode argumentar. Registre sua opinião.

Gênero textual - conto (7º ano B)


Acesse o link abaixo que trata do gênero textual conto e LEIA:




Assista – conto: Os dois papudos




Agora leia o conto: OS DOIS PAPUDOS

Ruth Guimarães

        Vivia numa povoação um alegre papudo, estimado de todos, muito folgazão e boêmio. Não o impedia o papo de soltar grandes risadas. Pouco se lhe dava que o achassem feio, ou o chamassem de papudo. A verdade é que o tal papo o incomodava, mas o que não tem remédio remediado está, filosofava ele. E vamos tocar viola, e vamos amanhecer nos fandangos, viva a alegria, minha gente, que se vive uma vez só.
        Certo dia, foi ao povoado vizinho, a uma festa de casamento, levando embaixo do braço a inseparável viola. Demorou mais que de costume, bebeu uns tragos a mais, porém não deixou de voltar para casa, pois era tão trabalhador quanto festeiro, e tinha que pegar no serviço no outro dia bem cedo.
       Havia luar. Num grande estirão avistava a estrada larga, as touceiras de mato. Passava o gambá por perto dele, e o tatu, roncando, e voava baixo, silenciosamente, a corujinha campeira. O papudo não sentia medo. Andava em paz com Deus e com os Homens. Os animais, que adivinham nele um homem de coração compassivo, também não tinham medo dele.
       De repente, ao virar numa curva, viu embaixo da figueira brava, ramalhuda, uma roda de anões cantando. Todos com capuzes vermelhos, cachimbo com a brasa luzindo, a barba branca comprida, descendo até a altura do peito.
        -- O que será aquilo?
       Por um instante teve algum temor. Mas era tarde para fugir. Os foliões já o tinham visto. E, se se tratava de festa, isto era com ele. Saltou decidido para o meio da roda, empunhando a viola.
       -- Eu também sei cantar.
       Enquanto pinicava as cordas, prestava atenção às palavras dos dançarinos. Eles entoavam:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      E tornavam ao começo:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      E assim sempre, numa musiquinha muito cacete. Acostumado aos desafios, a improvisar, o papudo esperou a sua deixa. Assim que os anões começaram:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      Ele emendou:
      Sexta, sábado
      Domundo também.
      A roda pegou fogo. Os pequenos duendes barbudos gostaram da novidade. Rodopiavam cantando numa animação delirante, e foi assim a noite toda. E o papudo tocando e dançando.
      De madrugada, ao primeiro cantar do galo, a roda se desfez. O mais velho deles, e que parecia o chefe, perguntou-lhe:
       -- Que é que você quer, em paga de ter tocado para nós?
       -- Eu até que me diverti com esta festa - replicou o papudo.
       -- Mas peça qualquer coisa.
       -- Posso pedir seja o que for?
       -- Pode.
       -- Eu queria - disse ele, meio hesitante - queria me ver livre deste papo, que me incomoda muito.
      Um anãozinho agarrou o papo com as duas mãos, subiu pelo peito do papudo, firmou bem os pés, deu um arrancão.
      O papudo fechou os olhos.
      -- Agora eles me matam.
      De repente sentiu o pescoço leve. Abriu os olhos. Os anõezinhos tinham sumido. Não ouviu mais nada. Meio cinzento, despontava o dia.
       "Sonhei", pensou ele. "Bebi demais naquele casamento."
       Passou a mão pelo pescoço, estava liso, sem excrescência nenhuma.
       "Agora fiquei mais bonito", pensou também, muito satisfeito.
       E aí deu com o papo jogado em cima do cupim.
       Agarrou a viola e foi para casa.
       Imagine-se a sensação que não foi, o papudo amanhecer, sem mais nem menos, sem o papo.
      -- Que milagre foi esse? - perguntavam.
      Papudo ria, papudo cantava, continuava folgazão como sempre, mas não contava a aventura, de medo que o chamassem de louco, e não acreditassem.
      Esse moço tinha um compadre, que também era papudo.
      E tanto apertou o amigo, e tanto falou:
      -- Eu também quero me ver livre desse aleijão. Quero ficar bonito, e arranjar uma namorada. Você não é amigo.
      Foi assim, até que o moço lhe contou tudo.
      O outro encarou, incrédulo.
      -- Verdade?
      -- Verdade.
      -- O anão falou que você podia pedir o que quisesse?
      -- Falou.
      -- E você em vez de pedir riquezas, pediu para ficar sem o papo?
      -- Ora, pobreza não me incomoda, mas o papo incomodava.
      -- Mas você é louco. Você é um burro. Pedisse riqueza. Quem é rico, que é que tem o papo? Quem se incomoda com papo? Eu, se fosse rico, me casaria com uma mulher bonita, do mesmo jeito.     Você é bobo. Onde é esse lugar, onde você encontrou os fantasmas?
      O outro preveniu:
      -- Compadre, você vai lá com esganação, vai ofender os anõezinhos, e ainda se arrepende.
      -- Nada disso. Você o que é, é um egoísta. Está formoso, que se danem os outros.
      Aí o moço encolheu os ombros e falou:
      -- Sua alma, sua palma. Vá lá, depois não se queixe.
      Ensinou onde era o compadre invejoso agarrou a viola e foi, noite alta, direitinho como o outro tinha feito. Também era noite de luar. Também dançou a noite inteira, cantando. Ao primeiro cantar do galo a roda se desfez.
      -- Que é que você quer, em paga de ter tocado para nós?
      O papudo deu uma piscadela maliciosa para o anão e falou, esfregando o indicador e o polegar, no gesto clássico, que significa dinheiro:
      -- Eu quero aquilo que o meu compadre não quis.
      Um anãozinho foi ao cupim, tirou o papo do outro que estava lá, e grudou em cima do papo do invejoso.
      E assim, por sua louca ambição, ele ficou com dois papos.
                                                 GUIMARÃES, Ruth (org.). Lendas e fábulas do Brasil, 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1972.

Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 6º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.50 a 53.

Resultado de imagem para conto - os dois papudos de Ruth Guimarães

Os contos populares são textos que têm relação com a memória e com a cultura de uma comunidade. Não há como determinar onde essas histórias surgiram, nem quem foram seus criadores. Muitas vezes, os contos populares são criações coletivas, em que há modificações por parte de quem reconta.
Os contos populares são, em geral, contados oralmente em situações informais, por exemplo, em uma reunião de familiares e amigos.


Agora leia o conto: O sapateiro e os duendes

Era uma vez um sapateiro que trabalhava duro e era muito honesto. Mas nem assim ele conseguia ganhar o suficiente para viver. Até que, finalmente, tudo o que ele tinha no mundo se foi, exceto a quantidade de couro exata para fazer um par de sapatos. Ele os cortou e deixou preparados para montar no dia seguinte, pretendendo acordar de manhã bem cedo para trabalhar. [...] De manhã cedo, depois de dizer suas orações, preparava-se para fazer seu trabalho, quando, para seu grande espanto, ali estavam os sapatos, já prontos, sobre a mesa. O bom homem não sabia o que dizer ou pensar deste estranho acontecimento. Examinou o acabamento: não havia sequer um ponto falso no serviço todo e era tão bem feito e preciso que parecia uma perfeita obra de arte.
Naquele mesmo dia apareceu um cliente e os sapatos agradaram-lhe tanto, que teria pago um preço muito acima do normal por eles; e o pobre sapateiro, com o dinheiro, comprou couro suficiente para fazer mais dois pares. Naquela noite, cortou o couro e não foi para a cama tarde porque pretendia acordar e começar cedo o trabalho, pois, quando acordou pela manhã, o trabalho já estava acabado. Vieram então compradores que pagaram generosamente por seus produtos, de modo que ele pôde comprar couro suficiente para mais quatro pares. Ele novamente cortou o couro à noite, e encontrou o serviço acabado pela manhã, como antes; e assim foi durante algum tempo: o que era deixado preparado à noite estava sempre pronto ao nascer do dia, e o bom homem prosperou novamente.
Certa noite, perto do Natal, quando ele e a mulher estavam sentados perto do fogo conversando, ele lhe disse, "Gostaria de ficar observando esta noite para ver quem vem fazer o trabalho por mim". A esposa gostou da ideia. [...] Quando deu a meia-noite, apareceram dois anõezinhos nus que se sentaram na bancada do sapateiro, pegaram o couro cortado e começaram a preguear com seus dedinhos, costurando, martelando e remendando com tal rapidez que deixaram o sapateiro boquiaberto de admiração [...]. E assim prosseguiram no trabalho até terminá-lo, deixando os sapatos prontos para o uso em cima da mesa. [...] No dia seguinte, a esposa disse ao sapateiro, "Esses homenzinhos nos deixaram ricos e devemos ser gratos a eles, prestando-lhes algum serviço em troca. Fico muito chateada de vê-los correndo para cá e para lá como eles fazem, sem nada para cobrir as costas e protegê-los do frio. Sabe do que mais, vou fazer uma camisa para cada um, e um casaco, e um colete, e um par de calças em troca; você fará para cada um deles um par de sapatinhos".
A ideia muito agradou o bom sapateiro e, certa noite, quando todas as coisas estavam prontas, eles as puseram sobre a mesa em lugar das peças de trabalho que costumavam deixar cortadas e foram se esconder para observar o que os duendes fariam. Por volta da meia-noite, os anões apareceram e iam sentar-se para fazer o seu trabalho, como de costume, quando viram as roupas colocadas para eles, o que os deixou muito alegres e muito satisfeitos. Vestiram-se, então, num piscar de olhos, dançaram, eram cambalhotas e saltitaram na maior alegria até que finalmente saíram dançando pela porta em direção ao gramado, e o sapateiro nunca mais os viu: mas enquanto viveu, tudo correu bem para ele desde aquela época.

Irmãos Grimm. Contos de fadas. Trad. Celso M. Paciornik. São Paulo: Iluminuras, 2002.

1.     Complete o quadro com as informações dos textos.


“Os dois papudos”
“O sapateiro e os duendes”
Características dos duendes



Onde vivem essas personagens



O que eles fazem para encantar as pessoas


Quando aparecem essas personagens



As personagens mágicas dos contos populares brasileiros são bastante semelhantes aos anões, gnomos, duendes ou figuras mitológicas. Em algumas comunidades, elas também são conhecidas como protetoras da natureza ou dos moradores da região, como nas histórias ancestrais. Essas semelhanças indicam que os contos populares brasileiros trazem influencia de diversas culturas, principalmente das culturas indígena, africana e europeia.
2.    O conto popular retrata os seres mágicos presentes no imaginário das pessoas.

a)    Cite um momento do conto “O sapateiro e os duendes” em que isso fica evidente.

b)   Que semelhanças e diferenças eles têm com as outras pessoas do conto?

3.    Nos dois textos lidos, os duendes ajudam ou premiam certas personagens.

a)    Explique por que os duendes realizam essas ações.

b)   No final de “Os dois papudos”, uma das personagens fica muito contrariada com os duendes. O que provoca essa reação nela?


c)    É possível deduzir por que os duendes agiram dessa forma com a personagem? Explique.


4.    Em sua opinião, qual dos dois textos apresenta linguagem mais próxima daquela utilizada em situações informais? Justifique sua resposta com um exemplo do texto.



Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 6º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM 



Estratégias de controle da devolução da Atividade Pedagógica Complementar:



As atividades deverão ser encaminhadas para o  wattsapp da professora até segunda-feira 01/04.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Exercícios sobre tipos textuais (9º ano B)

Exercício para  2ª aula do dia 30/03/2020.

Resolva a atividade proposta a seguir:

1.     Faça a correspondência correta.

A.    Narração
B.     Argumentação
C.     Exposição
D.    Descrição
E.     Prescrição

(   ) São os textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
(    ) São os textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
(    ) São os textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto.
(    ) São os textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
(    ) São os textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.

2.   Qual alternativa não é a correta quando falamos sobre os tipos textuais

a) Os tipos textuais são: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição.

b) Os tipos de textos apresentam características intrínsecas e invariáveis, ou seja, não sofrem a influência do contexto de nossas atividades comunicativas. De maneira predeterminada, apresentam vocabulário, relações lógicas, tempos verbais e construções frasais que acolhem os diversos gêneros.

c) Possuem um conjunto ilimitado de características, que são determinadas de acordo com o estilo do autor, conteúdo, composição e função.

d) Os tipos textuais são caracterizados por propriedades linguísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais, etc.


e) Geralmente variam entre cinco e nove tipos.

Para as questões de 3 a 6 escreva nos parênteses as tipologias textuais às quais os textos pertencem:

3.     Modo de preparo:

Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por 5 minutos;
Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo, menos o fermento;
Esse é misturado lentamente com uma colher;
Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.

( ______________________________________)

4.     “Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.”
( _______________________________________)

5.     “Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario).

(_________________________________________)

6.     Novas tecnologias

Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).

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Correção das atividades da semana (9º ano B)


Atividade do dia 23/03/2020 para correção na 1ª aula do dia 30/3/2020.

Texto: “Lixo”

1.       A narração é feita em terceira pessoa. O narrador apenas situa espacialmente as personagens (área de serviço de um prédio) e passa a reproduzir o diálogo entre eles; o narrador não mais intervém.

2.       Ela gosta de cozinhar; corresponde-se com a mãe, que mora no Espírito Santo; passou por uma crise amorosa que a fez sofrer; escreve poemas. Ele cozinha porque precisa; sofreu com a perda recente do pai, que morava no Sul; distraí-se com palavras cruzadas; quase não sai de casa; gostou das poesias da vizinha. Ambos são solitários, que os faz muito observadores e curiosos com relação a tudo o que envolve outras pessoas e os levou a observar o lixo alheio.

3.       Muito lenço de papel e vidrinhos de comprimidos de tranquilizantes no lixo dela; grande quantidade de carteiras de cigarro amassadas no lixo dele, o que não era comum.

4.       a) Tomada isoladamente, a oração “Encontram-se na área de serviço” teria sujeito indeterminado.

b)      No contexto, o sujeito é elíptico/oculto: eles, os vizinhos.

5.       “Se você os achasse ruins mesmo, teria rasgado.”

6. São consequência de choro e de resfriado.

7. “Através do lixo, o particular se torna público.”

8. Tipo narrativo, gênero conto.

9. Resposta pessoal.

Correção das atividades da semana (7ºano B)

Atividade do dia 23/03/2020

RESPOSTAS 

1. Letra E (O humor da charge deve-se ao fato de o hacker telefonar para o dono da conta hackeada reclamando do saldo existente)

2. Letra A (Charge é uma anedota gráfica, que se utiliza de linguagem verbal e não verbal para satirizar fatos específicos e atuais) 




Atividade do dia 25/03/2020


RESPOSTAS

1. A dengue

2. A prevenção contra o mosquito da dengue. 

3. A “charge” é um gênero que explora a linguagem verbal, a linguagem não-verbal, e a linguagem mista , todos os tipos de linguagem ajudam a compreender o significado da charge , provocando o riso , através do exagero ,criticando um fato específico .

4. Sim, o chargista através do humor alerta sobre o perigo do mosquito da dengue.

5. coloquial.

Correção das atividades da semana (3º EM 'A" e "B")


Atividade do dia 22/10/2020

Texto a “Remodelação da metrópole”.

RESPOSTAS

1.       a) A partir de 1903
b) Na região central do Rio de Janeiro
c) Pelos governos federal e municipal
d) Para atrair o capital internacional.

2. a) As condições precárias da cidade, que passavam contra os investimentos, e a ambição das elites ligadas às exportações, a favor deles.

b) Subordinadas adverbiais comparativas: “tão refreados pelas precárias condições da capital / quanto ambicionados pelas elites atreladas aos grandes interesses exportadores”.

3. O futuro do pretérito

4. Havia pobreza e miséria, as casa eram modestas, as atividades tradicionais eram visíveis.

5. a) A foto poderia ser de um acidente sem relação com a revolta popular.

b) Um bonde tombado é um modo de dificultar o acesso de policiais e instaurar um levante.

6. Sim. Assim como o texto verbal, o contexto é fundamental para se atender uma imagem que tem a finalidade de servir como documento.

7. Comprovar a veracidade dos fatos.

8. Não. Observar a ironia na palavra “cenário”, a crítica implícita em “ambicionados”, a denúncia em “instalados no governo”, a força em “ditames”... Não se trata de criticar essa postura do autor no relato, mas de notar que a escolha das palavras e os arranjos que fazemos nos textos acrescentam significados a eles.

9. A população não foi devidamente informada sobre a ação da vacina, que na época era uma novidade. A vacinação foi imposta pelas autoridades: os inspetores sanitários, apoiados pelos guardas municipais, invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força. Havia também a crença, estimulada pela imprensa, de que a vacina provocava a doença.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Tipos textuais - Atividade (9º ano B)


EXERCÍCIOS SOBRE TIPOS TEXTUAIS

Estes exercícios sobre tipos textuais exigem conhecimentos sobre as principais características da narração, dissertação, descrição, injunção e exposição.

Acesse o link abaixo e resolva os exercícios. Verifique os acertos e erros para ver o que precisa melhorar.

https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-tipos-textuais.htm

Atividade para conferir e enviar na segunda-feira 30/03. Veja orientações no grupo do Wattsapp.

Cartum e Charge - Produção de Texto (7º ano B)


Acesse o link sobre CARTUM E CHARGE, leia e depois resolva a atividade.


Leia a charge abaixo, divulgada nas redes sociais:




ATIVIDADES DE LEITURA

1. Qual é o tema abordado pela charge?

2. Qual é o objetivo desta charge?

3. A “charge” é um gênero que explora só a linguagem verbal, só a linguagem não-verbal, ou a linguagem mista? Explique.

4. Analisando a charge em questão, você considera eficiente o modo como o chargista abordou o tema, ou seja, ele conseguiu chamar a atenção da sociedade para o problema da dengue?

5. Qual o nível de linguagem utilizado nesta charge?
a) culto
b) coloquial
c) técnico
d) literário

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

6) Que tal mobilizar uma discussão sobre o tema "combate à dengue"
Produzam uma charge que tenha como objetivo incentivar a comunidade escolar a refletir sobre essa questão.
Capriche na produção da charge para divulgarmos aqui no blog!


Estratégias de controle da devolução da Atividade Pedagógica Complementar:

As atividades deverão ser encaminhadas para o  wattsapp da professora até segunda-feira 30/03.



Produção de texto - gênero dissertativo argumentativo (3º EM "A" e "B")


Na aula anterior você assistiu ao vídeo sobre a Revolta da Vacina, uma rebelião popular contra a vacina anti-varíola, ocorrida no Rio de Janeiro, em novembro de 1904. O vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente.

Hoje estamos vivendo uma situação parecida, em devemos cuidar para que o vírus Covid-19 não se prolifere. Leia os textos motivadores no link abaixo e escreva um texto dissertativo argumentativo de no mínimo 15 linhas, não esquecendo de fazer uma proposta uma intervenção.






Estratégias de controle da devolução da Atividade Pedagógica

A produção deverá ser enviada através do whatsapp ou anexa no email: rosangelaprof19@gmail.com até quarta-feira 01/04.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Tipos e gêneros textuais - 9º ano B

Assista ao vídeo para a revisão de conceitos:


Após assistir ao vídeo leia o texto abaixo e responda as questões propostas:


Crônica “Lixo”, do Luís Fernando Veríssimo (9º ano B)

LIXO

Encontraram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
-- Bom dia...
-- Bom dia.
-- A senhora é do 610.
-- E o senhor do 612.
-- É.
-- Eu ainda não o conhecia pessoalmente...
-- Pois é.
-- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
-- O meu o quê?
-- O seu lixo.
-- Ah...
-- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
-- Na verdade, sou só eu.
-- Mmmmmmmm. Notei também que o senhor usa muita comida em lata.
-- É que tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
-- Entendo.
-- A senhora também...
-- Me chame de você.
-- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignos, coisas assim...
-- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
-- A senhora... você não tem família?
-- Tenho, mas não aqui.
-- No Espírito Santo.
-- Como é que você sabe?
-- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
-- É. Mamãe escreve toda semana.
-- Ela é professora?
-- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
-- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
-- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo...
-- Pois é...
-- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
-- É.
-- Más notícias?
-- Meu pai. Morreu.
-- Sinto muito.
-- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos. 
-- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
-- Como é que você sabe?
-- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
-- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
-- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
-- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
-- Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.
-- Você brigou com o namorado, certo?
-- Isso você também descobriu no lixo?
-- Primeiro, o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel...
-- É, chorei bastante, mas já passou.
-- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
-- É que estou com um pouco de coriza.
-- Ah.
-- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
-- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
-- Namorada?
-- Não.
-- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no teu lixo. Até bonitinha.
-- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
-- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
-- Você já está analisando o meu lixo!
-- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
-- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
-- Não! Você viu meus poemas?
-- Vi e gostei muito.
-- Mas são muito ruins!
-- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
-- Se eu soubesse que você ia ler...
-- Só não fiquei com eles, porque, afinal, estaria roubando. Se bem que não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
-- Acho que não. Lixo é domínio público.
-- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é  comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
-- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
-- Ontem, no seu lixo...
-- O quê?
-- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
-- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
-- Eu adoro camarão.
-- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
-- Jantar juntos?
-- É.
-- Não quero dar trabalho.
-- Trabalho nenhum.
-- Vai sujar a sua cozinha.
-- Nada. Num instante se limpa e põe os restos fora.
-- No seu lixo ou no meu?
(Luís Fernando Veríssimo)


Responda as questões sobre o texto:

1.       Em que pessoa é feita a narração? Observe como Luis Fernando Veríssimo estruturou o texto e explique qual é o papel do narrador.

2.       Caracterize os dois personagens (comportamento, vida pessoal, gostos, etc)

3.       Analisando o lixo dos dois personagens, podemos afirmar que ambos passaram por crises emocionais. Que elementos do lixo comprovam essa observação?

4.       Duas questões de análise sintática para você refletir:

a)      Classifique o sujeito da primeira oração do texto, tomando-a isoladamente.

b)      Classifique o sujeito da mesma oração, inserindo-a no contexto em que aparece.

5.       “Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado.”
A frase acima apresenta uma sintaxe típica da linguagem cotidiana, coloquial. No entanto, pode ser considerada incorreta pelas gramáticas normativas da língua portuguesa. Reescreva de modo a atender às exigências da norma culta.

6.       Lenço de papel, no lixo da mulher, é uma consequência de duas situações distintas. Quais são?

7.       Na parte final do texto são feitas algumas considerações sobre o caráter social do lixo. Retire, dessa passagem, uma frase que poderia servir como síntese do conto de Luis Fernando Veríssimo.

8.       Classifique o texto quanto ao tipo e gênero.

9.       E para você: o lixo da pessoa ainda é problema dela? Por quê?


Estratégias de controle da devolução da Atividade Pedagógica

Responda as questões em seu caderno, coloque seu nome e envie uma foto para o wattsapp da professora.

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